Parcerias e colaboração são palavras-chave
Rui Folha Gomes é o novo Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca, para o próximo quadriénio.
A sessão, em que foram empossados os novos Órgãos Sociais da Instituição, decorreu, no passado fim-de-semana, na Igreja da Misericórdia, contou com a presença de várias individualidades civis, religiosas e políticas.
A mesa da Assembleia Geral é, agora, presidida por Rosa Bouças e o Conselho fiscal por Manuel Sousa.
Na sua intervenção, Rui Folha Gomes, enalteceu o trabalho realizado, ao longo de décadas, pelos funcionários e pelos seus antecessores, destacando a ação do anterior provedor, António Bouças, que nos últimos 15 anos esteve à frente da Instituição.
Definiu, de seguida, as linhas orientadoras para os próximos quatro anos. O compromisso que assumimos – disse – “terá como preocupação primeira a vigilância quotidiana atenta e permanente às diversas carências sociais, porque é nosso objetivo assegurar aos cidadãos mais desfavorecidos a proteção na doença, na invalidez, na velhice e na infância desprotegida”.
Rui Folha Gomes referiu-se depois à importância que as várias respostas sociais da instituição representam para a população do concelho, nomeadamente, o Lar de Idosos e o SAD, o Hospital da Misericórdia, a Creche e Jardim-de-infância e o CATL. Salientou, a este propósito, que a existência de parcerias e a colaboração entre o poder local, o poder regional e central, bem como com as instituições particulares de solidariedade social, as empresas, o voluntariado e a Igreja é determinante para que o serviço prestado saia reforçado.
Neste contexto, recordou que “a crise económica que atualmente atravessamos e o elevado índice de desemprego que lança famílias para maiores privações e até para situações pobreza, exige das Misericórdias um papel ainda mais ativo, na busca de respostas rápidas para situações que todos os dias emergem”.
Por fim, o novo Provedor apelou ao envolvimento de todos neste projeto social que tem como prioridade o bem-estar da população.
Terminou, com uma citação de São Francisco de Assis que, na sua opinião, sintetiza as linhas de ação que pretende implementar nos próximos quatro anos: “Comece por fazer o que é necessário, depois o que é possível, e de repente estará a fazer o impossível”.
Em representação do Presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos, usou da palavra Francisco Araújo, destacando o papel determinante que as Misericórdias têm desempenhado, sobretudo em tempos em que a solidariedade se torna cada vez mais necessária.
Ricardo Armada, vereador da ação social da Câmara Municipal de Ponte da Barca, elogiou também o percurso de uma das maiores Instituições do concelho e reforçou a importância do trabalho em rede.
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